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Mostrando postagens de setembro, 2011

Tratado sobre a Percepção

"nada é verdadeiro, tudo é permitido" Hassan-i Sabbah convocado à existência detalhada em que o simples não se esconde, senão dos olhos do grosso... e pela transmutação da percepção, depois de vista não há volta. é como o amor à primeira vista, que só vai se configurar "instantâneo" nos olhares posteriores. é como a palavra precisa, que só a é por estar contextualizada. é o tempo, que intervém com naturalidade, indisposto a fazer considerações... e nos basta o agora! pois façamo-nos permissíveis em imaginação, já que nada é verdadeiro.

Inflexível

Faço o que eu quero sem me preocupar se é ilegal, imoral ou irreal.

Cifrado

num dia eu sou sereno, no outro eu sou veneno assim me altero & me alterno. num dia, paciência: espero... no outro, indolência: Inferno! sincero, ainda que enfermo. de semblante incerto, sou dúvida em questão curiosidade me implora desnudo, mas é questão de humor... conheço mil-e-um sorrisos para fazer meu silêncio inteligível .

Fome

As palavras viriam? Mas sinto que meu silêncio é perturbador; estou certo? E, se quem calas consente, sôo incerto o suficiente para teres me decidido por mim?! E as palavras vieram, realmente! E que lhes dizem?! Se já sou um enigma despretensioso, imaginas-me o intuito! A compreensão só se faz ilegível por ser simplista. E a liberdade fora mesmo podada! Quisera eu vê-la crescer uniforme, mas não: desgarrada. Não rebelde como o CAOS, mas apenas intolerante. Crescera alheia e florescera apenas frutos de vidro! Reluzentes, porém duros. Ó! DISCÓRDIA! mas a fome já me fora saciada...