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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Copo d'água

Terminada a Tempestade Trincam-se as Taças Tomam-nos as Traças

As condolências que me pediram

0 ≠ Ø  Quando já era pouco E queria ser Nada Mas nem para isso O Zero não é o Vazio, Do conjunto do que sou me anulo por iguais Respeito a regra dos opostos, Suscito paradoxos para os solucionar, Retifico as reticências, acumuladas através do atraso Tempo tátil Eu sinto o peso do passar Sem pesar ou apesar Qualquer estranheza desvanecera . ponto sem pausa falta de ar A velha acídia se traveste de acidez.

Luxúria

Eu sou a dúvida que nunca surge aos lábios por receio Sou o nó bem atado à garganta. Uma amarração inteira. Eu sou o pensamento inquieto, a desobediência sensorial Sou o hedonismo ideal, idôneo. Eu sou o silêncio sugestivo e cada uma das sugestões Sou os mal-entendidos & os mal-falados Eu sou o próprio mal olhado. Desejos compulsivos, combustão, obsessão Eu sou esses & outros instantes intermináveis & espasmos          gargalhadas inconsequentes.

Chuavidade

Chuavidade, s.f. Chuva tenra e gentil; carinho celeste; refresco anímico; precipitação não-tempestuosa de caráter harmonioso; Ás de Copas.