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Mostrando postagens de novembro, 2011

Fardo

de devaneio dominical & das frustrações de fazer “ apoteose " inteligível oralmente. lido, ironicamente, no Sarau dos Vira-Latas . . . . Fardo Há textos que não cabem na leitura para terceiros. Ainda que declamem-no com ardor e intenção; ainda que a voz tenha a entoação adequada para perfurar qualquer obstáculo sonoro e fazer-se triunfante em um ambiente; ainda que o intérprete consiga reunir a atenção de seus expectadores e colecioná-la com uma satisfação fria, como fazem os poetas: manipulando as palavras que os agradam e encaixando-as com destreza em uma composição majestosa.  Há frases indecifráveis aos ouvidos, há palavras cuja voz é incapaz em proferi-las. Um texto carrega rasuras, texturas, borrões! De café ou de um vinho barato, que preenchem-no as lacunas e completam-no no contemplar. Um texto e seu contexto: ilegível à língua. E que esta tateie, no escuro, à vontade! Mas as entrelinhas escondem o essencial e há segredos que não se revelam à luz d

Da Liberdade

A liberdade "real" só existe a título de ilustração. Quando se compreende o que ela é, em essência, compreende-se que não se pode obtê-la. E, assim, responsabilidade para lidar com tal condição humana... a utopia jaz na mente de incapazes.

Instinto

Aquele que não anseia novos ares descobre-se inconsciente de seus próprios pilares.

Da curiosidade

Identificada aqui como instinto humano, numa pitada de sarcasmo que a tempera: pois se não pra ouvir confissões alheias, qual outro mérito em ser padre?