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Mostrando postagens de maio, 2016

Professar

Estou lhe dando esta lição agora E pela madrugada venho tomá-la Pois o que é injusto não vinga E o que não é de direito retorna.

Viggor Indolori

Suas palavras eram doces e envolventes de uma sedução que transcendia a luxúria por que conversava com os nossos sonhos. Seu carisma não era mera postura social, mas um magnetismo exótico que provinha de sua figura, das ideias às quais estava vinculado. Era tão irreverente e ao mesmo tempo tão seguro de si que se fazia um ancoradouro de olhares de deslumbre, olhares de quem não queria apenas admirá-lo, mas sorvê-lo e compreendê-lo. Ele mesmo não admitia menos. Uma voz poderosa que alinhavava seu ímpeto e seu manejo exemplar da linguagem. Impecável, mas acordado ao contexto. Para ele tudo é questão de detalhes: a parte é o todo.

Articulação

Tudo é empate Vitória é convenção.

Substanciação

Entre a Renúncia e a Restrição há o abismo do desapego. A ambição está aquém da esperança:  A morte é um meio, nunca um fim. A fábula é moral. Na vida não existem finais. Os desfechos são apenas metáforas para as conclusões a que cada indivíduo precisa chegar. Encenamos como quem nem sabemos. Só quem desposa a prudência vem a saber de sua viuvez:  Certas coisas não se comentam. Nem com os cônjuges. O altruísta do holofote tem uma sombra atrás de si que o remenda a cada ato e cresce coadjuvante. Silêncio é compaixão. A intimidade é um fruto que se colhe maduro. O precoce amarga, morre cedo ou nem chega... Ápice implica ritmo. Nem todos têm. Renitência por Reticência Dos quases nas entrelinhas.