Introspecção Mágica

““Introspecção Mágica” é um bom termo. Vocês chamam de “estado de gnose “. No Oriente temos outros termos para definir este estado em que a consciência sobre si e sobre o mundo é mais clara, mas a bem de verdade é que esses estados de gradação de consciência são subjetivos e só podem ser avaliados em contraste com os graus ligeiramente “superiores” e “inferiores”. Vocês, em geral, não conseguem sequer conceber o funcionamento de uma consciência super desenvolvida que anima um planeta ou, quem dirá, uma galáxia. Portanto, só podem comparar-se entre si.


Dito isso, o estado de introspecção mágica é alcançado pela contemplação contínua do sujeito. Na psicoterapia é dito de quando o paciente entra “em análise”, que é o momento em que a pessoa, de fato, passa a indagar-se e interpretar seus feitos sob uma perspectiva crítica e causal.


O estudante de magia precisa adquirir exatamente essa habilidade: pensar de forma causal — indagar quais as causas do efeito que ele está vivenciando, conjecturar quais os efeitos que o agora será a causa. Estabelecer relações proporcionais e realistas, antes de pensar em interferir nas equações. Fazer essas observações até interiorizá-las em sua linguagem simbólica e, aí sim, passar a intuitivamente pensar o ritmo do mundo com naturalidade. A naturalidade dessa dimensão, desse tempo/espaço.


Repetir isso para cada dimensão. Aprender a linguagem causal de cada plano. Ouvir a  Voz do Silêncio e comungar dela. Introspecção Mágica.”

264 - Ikon

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