Da Integridade do Juramento


Quando eu fiz os meus votos de compromisso, copiei-os num papel e preguei na parede do meu templo para que ficassem à vista e sempre norteassem os meus valores e decisões. 


Com o passar do tempo e a incidência constante do sol, as palavras foram se apagando do papel até que não mais fossem visíveis. E eu me confrontei em reflexão: se também as atitudes e posturas foram se apagando? Se eu realmente estava honrando os compromissos que fiz? Se havia algo que estava faltando? Será que minha consistência havia minguado tal como os rastros do grafite no papel?


Então entendi que eu precisava refazer o meu juramento, assumir novamente as minhas responsabilidades. Talvez, agora, com mais profundidade e consciência do que significavam. Entendi que a integridade das palavras estava em coesão com a minha própria e refiz-me para sustentar novamente os votos que direcionam a minha existência. Para me expor novamente ao Sol, e iluminar o mundo sem que eu me apague.

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