ABRALAS INTRODUÇÃO ABRALAS é um Deus dos Caminhos, uma divindade que trabalha como Facilitador de Fluxos e abrevia as burocracias da vida cotidiana, uma Chave Mestra por excelência. Também chamado de Abridor de Caminhos, um “Natura Solvente Universalis” , seu trabalho consiste em mobilizar situações complicadas ou inertes, ordenando-as e as fazendo fluir com maior naturalidade, alcançando o progresso inteligente da melhor forma possível. ABRALAS é um agente sintrópico do universo. ETIMOLOGIA ABRALAS deriva de “Abre Alas”, uma expressão que define o carro principal que vai à frente de um bloco de Carnaval. Uma identidade lúdica e divertida para contemplar a necessidade de se lidar com a burocracia cinza e tediosa. HISTÓRIA ABRALAS foi sintetizado a princípio como um Servidor Coletivo dentro de um grupo de Magia do Caos para ser uma consciência a auxiliar no trânsito, em filas de bancos e outras urgências em geral, fazendo com que os caminhos se...
Quando eu fiz os meus votos de compromisso, copiei-os num papel e preguei na parede do meu templo para que ficassem à vista e sempre norteassem os meus valores e decisões. Com o passar do tempo e a incidência constante do sol, as palavras foram se apagando do papel até que não mais fossem visíveis. E eu me confrontei em reflexão: se também as atitudes e posturas foram se apagando? Se eu realmente estava honrando os compromissos que fiz? Se havia algo que estava faltando? Será que minha consistência havia minguado tal como os rastros do grafite no papel? Então entendi que eu precisava refazer o meu juramento, assumir novamente as minhas responsabilidades. Talvez, agora, com mais profundidade e consciência do que significavam. Entendi que a integridade das palavras estava em coesão com a minha própria e refiz-me para sustentar novamente os votos que direcionam a minha existência. Para me expor novamente ao Sol, e iluminar o mundo sem que eu me apague.
Definitivamente estamos vivendo tempos estranhos. E eu me pego refletindo como eu me sinto sobre isso. Por que, ao mesmo tempo em que eu não temo o futuro, eu ressinto a perda do passado. Acho que há essa espécie de pesar que é mais do que mero saudosismo, é um certo amargor de não poder ver a geração futura desfrutando de possibilidades que antes eram abundantes e que estão sendo enterradas, sem que novas alternativas válidas se apresentem. Isso, a meu ver, claro. Eu não sou um pessimista, longe disso. Eu tenho, sim, uma visão bastante crítica da realidade e costumo antever os conflitos, mas em geral eu também me nutro de encanto e vejo a beleza do porvir. Mas tem sido difícil enxergar a beleza num futuro que mais parece distópico. E, como eu disse, eu não tenho medo. Não por mim, e nem pelos meus. Eu me sinto privilegiado pela sabedoria que me permite a correta condução da vida em quaisquer circunstâncias. Privilegiado por estar cercado de gente assim, que dialoga e...
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