Tratado sobre o Poder



O poder que você tem é aquele que você utiliza.

Se você não usa o seu poder, então você não o possui de fato.

Não existe necessidade de se acumular forças, sob qualquer pretexto. 

Não existem emergências, apenas a contínua demanda da vida, de viver, que nos aparenta mais ou menos exasperante conforme oscila a nossa presença no agora.

Confiança não é uma crença. Nem um atributo passivo. Trata-se do produto da continua percepção de nossa habilidade no manejo da vida. É, portanto, construída - e com bases sólidas. Deve ser crítica e, portanto, sóbria. 

Confiança que falseia é arrogância ou auto-engodo. São os arrimos insustentáveis do convencimento de si, das ilusões que nos distorcem a imagem. Miopia cognitiva. 

Só o que possuímos é aquilo que pomos em prática. Poder, então, é a oportunidade de exercermos quem somos em contextos diversos.

Se devemos almejar algo é justamente a possibilidade de expressar-nos de forma mais refinada, de maneira que cada vez estejamos mais próximos de traduzir com fidelidade aquilo que realmente somos.

Poder é ser o que se É, de forma ilimitada. 

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