O Restaurador e o Reorganizador



O trabalho do restaurador de artes é um pouco ingrato porque quanto mais proficiente, menos se nota sua intervenção. É uma fina arte que apenas olhos treinados podem compreender o esforço que é feito para se fazer o perfeito imperceptível.


Eu às vezes acho o meu trabalho similar ao do restaurador. Não porque meus resultados não sejam notáveis. São, e muito. E se fazem explícitos mesmo para os leigos e desconhecedores da arte. 


Mas gosto de pensar que essa ciência da manipulação de energia é também uma fina arte que exige olhos treinados e uma singular compreensão da realidade invisível para poder entender tudo o que está sendo feito e como as técnicas se encaixam com uma harmonia sublime que se faz imperceptível na coroação do conjunto. 


Entretanto, não acho meu trabalho ingrato. Muito pelo contrário, é uma das poucas profissões em que se é agradecido pelos vivos e também pelos mortos. 


E isso me satisfaz bastante, diga-se de passagem. 

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