Extensão do que Somos

A forma como as pessoas percebem, também, uma extensão de quem nós somos, e deve ser avaliada com discernimento para sabermos o que nos diz respeito e o que não.

Somos responsáveis, sim, pelo que projetamos no mundo. E também, em certa medida, pelos ruídos dessas projeções e a forma como elas ressoam no outro. Isso porque o indivíduo só se realiza na comunhão, só há aprendizado e transformação quando há troca genuína.

Portanto a nossa parte que toca o outro está, sim, sA forma como as pessoas nos percebem é, também, uma extensão de quem nós somos, e deve ser avaliada com discernimento para sabermos o que nos diz respeito e o que não.

Somos responsáveis, sim, pelo que projetamos no mundo. E também, em certa medida, pelos ruídos dessas projeções e a forma como elas ressoam no outro. Isso porque o indivíduo só se realiza na comunhão, só há aprendizado e transformação quando há troca genuína.

Portanto a nossa parte que toca o outro está, sim, sujeita a todas suas construções prévias, referências e interpretações; mas a forma que delineia o conteúdo é moldada a partir de quem somos e de como estimamos o público a quem queremos nos comunicar.

Nossa expressão no mundo não pode ser uma eterna catarse em que só nos transbordamos sem nos dar conta de tudo o processo de formulação de quem se é e das interações que nutrimos com os outros. 

O processo de reintegração envolve um aprimoramento de nossas linguagens, internas e externas, e um refinamento de consciência que nos permite antever e avaliar a maneira como ressoamos nas diversas circunstâncias e, a partir daí, compor uma expressão que seja harmoniosa conosco, com o nosso propósito, com o público, e com o contexto com o qual pretendemos lidar. 

69 - ROCHEL