Meu compromisso com a humanidade
Eu acredito que o que me faz perseverar é um senso de propósito primal, que pulsa em mim desde que eu me entendo por gente.
Eu sei da minha capacidade, dos meus conhecimentos, do talento que eu empreendo no meu trabalho e dos frutos da transformação que eu colho diariamente com as pessoas que passam pela minha vida e também pelas minhas próprias práticas, e hábitos, e projeções que eu cultivo em mim. Eu sei que eu poderia parar por aí, que eu já tenho uma plataforma que funciona muito bem, que atende às minhas necessidades e às dos demais. Mas não.
É esse senso de propósito que me faz querer construir pontes para além do que eu preciso. Que me faz querer estruturar um conhecimento, um sistema, ou mais do que isso, uma linhagem que seja segura, bem fundamentada e que confira acesso aos planos superiores de forma progressiva e responsável.
Sim, eu sei, eu já faço isso no meu trabalho, individualmente com cada um. Sim, eu sei, boa parte do processo é intransferível. E boa parte das pessoas nem sequer conseguem conceber os objetivos da senda iniciática, quem dirá terão referências consolidadas para pensar o assunto e trilhar o caminho.
Mas existem os indivíduos que, sim, estão preparados. E, não tendo encontrado uma filosofia que contemplasse seu nível de consciência, associam-se a instituições que comunicam meias verdades, lhes tomam um tempo precioso e até lhes prejudicam em muitos aspectos - em alguns casos, irreversivelmente.
É por entender que há uma lacuna nos sistemas contemporâneos de formação de um iniciado e de seu aprimoramento de forma segura e fundamentada que eu me sinto impelido a ampliar minha forma de atuação no mundo.
Eu tenho dois compromissos: um é com a humanidade, o outro é com a espiritualidade. Ambos são uma mesma coisa, em graus diferentes. Que nossos esforços possam auxiliar na reunião desses polos, para que a reintegração do homem possa ser plena.
Eu sinto que eu tenho esse senso de propósito primal que pulsa dentro de mim, há muito, muito tempo.
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