“Vai, que você consegue”
Hoje, depois de uma série de limpezas emocionais, abstraído pensando no saldo de tudo e suas conclusões, eu me lembrei dessa frase. Me lembrei não, ouvi-a. Eram os lábios de meu pai que as proferiam, que as proferiram por diversas vezes, em diversas ocasiões.
Eu nunca tinha pensado nisso. Não tinha essas memórias de forma clara, nem sabiam o que elas significavam até hoje. A minha infância inteira eu fui motivado pelo meu pai, em contraste com as restrições que a minha mãe me impunha. Engraçado que essa relação fica muito bem desenhada na minha carta natal, e eu já a tinha percebido por diversas vezes, mas nunca sob esse viés das palavras e de memórias tão claras.
Ao mesmo tempo, agora eu consigo ter dimensão do que essa frase significa. Não são palavras soltas de quem assiste a diversão do filho, mas sim uma forma de empoderar o pequeno desde cedo, é um pai preocupado em exercer o seu papel. E entender isso sob essa perspectiva é muito poderoso e inspirador.
Eu tive um pai forte. Tenho. Acho que isso marca muito bem a minha personalidade. E me dá motivação para ser forte. Que bonito isso!
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