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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Considerações acerca da relação entre o discípulo e o Mestre

A relação de Mestre e discípulo é como um vínculo empregatício. Ambos têm vantagens e ambos têm responsabilidades.  Os Mestres sempre cumprem com as suas responsabilidades, posto que a Sua Vontade é a Lei e eles não se movem aquém ou além dela. Os Mestres são a Vontade divina e, portanto, seus atos são impecáveis. O que significa que as suas vantagens também não são muitas, posto que não têm o que ganhar - em termos pessoais.  Porém, quanto ao discípulo, o quadro é bem diferente. Suas responsabilidades se remetem tanto ao seu compromisso com o Mestre que lhe acolheu, quanto com a sua própria Essência e a execução do seu propósito. Em verdade, ambas as tarefas não estão dissociadas e o trabalho com o Mestre acelerará e muito a trajetória do discípulo rumo à sua consecução. Entretanto, cabe ao aspirante observar as regras e os limites que o Mestre impõe, posto que ele é severo e não tolera deslizes injustificados.  Assim retornamos à nossa metáfora: o vínculo empregatício se s
Sem Deus eu nada posso Com Deus eu tudo posso Então quem pode? Eu ou Deus?

Estilo de Vida

Toda verdão romantizada de algo serve a um segmento. É um roteiro, uma narrativa. Tem público e tem autor.  Quando algo acontece em nossa vida que muda repentinamente a nossa posição nessa equação percebemos o quão imersos podemos estar numa propaganda e estranhamos o quão deslocados podemos parecer nesse contexto.  Certos de que ao sair de uma nos enquadramos em outra fatia de mercado, não podemos deixar de considerar, entretanto, que aquilo que se vende sobre estilos de vida obedece a uma lógica pré-determinada, que quase nunca contempla as nossas necessidades existenciais ou se encaixa numa perspectiva espiritual. Muito pelo contrário, os valores vigentes descartam essa dimensão ou a contrapõem com seus argumentos plastificados.  Tudo isso para dizer que somos, sim, público alvo de diversas campanhas e compomos um estereótipo que mal conseguimos nós mesmos nos delinear tão bem. Mas se nos pautamos pelo que nos importa e damos profundidade e dimensão às nossas posturas e ações fugimo

Sensibilizar

A minha vantagem é que o meu corpo grita.  Eu não dou conta de me obrigar a fazer coisas que me violentam existencialmente por tempo suficiente para ficar anestesiado, então a eu me provoco até estar sensibilizado, até que eu me humanize.  Daí que surgem os questionamentos que me assentam a alma ao corpo.