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Mostrando postagens de agosto, 2018

Reconhecimento

Se você precisar enviar uma mensagem para o prefeito da sua cidade você não vai confiar a correspondência ao filho da vizinha que está jogando bola na rua. Por que uma entidade espiritual de alta patente confiaria em alguém que não tem um corpo moral bem desenvolvido para realizar qualquer tipo de tarefa que se julgue importante? Responsabilidade é reconhecimento.

Compreensão x Conhecimento

Dentro deste dualismo que é a espiritualidade contemporânea as pessoas esquecem das potencialidades da luz. Assim como aquele conhecido virtual tem inúmeras entidades que trabalham com potências extremamente sinistras e intensas e causa furor nas mentes mais férteis, as pessoas que têm um envolvimento com a luz e com o caminho reto também têm contato com inteligências de graduações sublimes cujo poder magnético não poderia ser descrito na linguagem humana. O que é curiosos para nós que estamos do lado de cá do véu é observar como a maioria de vocês se admira com poderes de destruição e encadeamento contínuo ao invés de se ocuparem de iniciativas de revoluções extáticas e amplificação da compreensão. Só o que temos a dizer é que compreensão é um passo imprescindível para a autonomia; mas compreensão nada tem haver com o conhecimento cru. Eles dizem a vocês que conhecimento é poder, mas quando isso é dito a vocês, são vocês quem são feitos de escravos daquele conhecimento produzido e

Língua de Prata

Sabedoria é uma linha que liga a língua ao coração. 

Cálice Diáfano

Enfim você chegou. Parece um sonho, mas não é, tudo é bem palpável. Você se encontra diante de uma porta de madeira escura, muito alta, de forma que se você levantar a mão você não consegue nem tocar no umbral dela. Toda a parede ao seu redor é de um mármore claro e dá à atmosfera um clima um pouco frio. Aliás, há alguns instantes atrás você jurava que não via nada de diferente nesse aposento, até estar diante da porta, prestes a cruzá-la, e sentir que de lá de dentro emana uma sensação de euforia, um magnetismo que parece lhe convidar a entrar. Então você empurra a porta. Não há maçaneta, é um arco de metal brilhante, talvez seja até prata, não duvide disso. O fato é que a porta se abre surpreendentemente leve ao seu toque, ela quase desliza lhe dando passagem para um aposento extenso, mas muito pouco mobiliado. Não há luz ali, exceto a os poucos feixes que transpassam pelas grossas cortinas de veludo, no fundo. Mas há uma mesa de mármore negro lustroso, quase um espelho, e sobre el