tempo estraño

Eu te desafio a compreender o Entendimento sem fazer uma pergunta sequer.

Eu não sou um bom amigo. Eu sou muito exigente, e eu sei disso. Eu cobro muito das pessoas ao meu redor, eu tenho as expectativas altas, eu dialogo com o potencial e não com a realidade e isso é duro, eu sei. Mas minha amizades não são pautadas em critérios. Eu só tenho esse entusiasmo descabido que eu busco enxergar nos outros, mas nem sempre me reflito. Não murcho, mas quase que me condôo. Quase, que eu também não sou condescendente: o êxtase cabe a si e eu não tomo parte nisso. Eu acredito na progressão das almas, no Übermensch e numa espécie de sucesso inevitável que acomete todo ser alinhado consigo. E eu quero possibilitar esta evolução aos que me cercam. Mas talvez nem todos queriam superar-se. E talvez até por isso sejam outros.

  A vida funciona por afinidade. Sendo assim, só se pode vivenciar sua Verdadeira Vontade ao lidar com pessoas que estão vivenciando a Vontade de suas Essências. Em outras palavras, a pessoa que corrobora para o autodescobrimento dos demais acaba conhecendo-se com maior profundidade. É imperioso dizer: só há sucesso advindo da colaboração. Não existe tal coisa como um Propósito voltado para a destruição de estruturas falidas, mas sim uma reforma de valores que venham a elucidar e contemplar melhor as necessidades de tais estruturas. Não se trata de um mero jogo de palavras, mas da ótica que orienta o processo. Se nada disso possa convencer aos néscios, que sua relativização possa supor que a soma de todas as perspectivas resulta numa compreensão do Todo, e este valor difere do vazio. Com isso queremos dizer que há um ponto de vista Absoluto, ou seja, todos os possíveis túneis de realidade não se anulam em contraposição, mas complementam-se nessa perspectiva última. Logo, afirmamo

O mundo é um meio-termo do mundo. O ápice é um equilíbrio entre opostos. A Grande Obra é a Síntese Universal.