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Mostrando postagens de novembro, 2016

Das lacunas entre um texto e outro...

Eu tenho escrito pouco, é verdade. Talvez o blog já não tenha a mesma frequência de acessos, embora ainda eu o estime demais. E é por isso que vou fazer algo que eu nunca fiz: escrever livre e franco, sem planejamento ou revisas demoradas. Parte da culpa de minha ausência literária é o di ário que tenho mantido fielmente por meses e que contempla todas as minhas necessidades de me expressar, onde também extravaso minha veia poética. O diário tem s ido bem interessante pois ele me situa diante de quem eu sou, do que eu quero ser, dos resultados que eu obtenho e dos modos como os alcanço. Em suma, ele tem sido um bom companheiro para espelhar minhas mil facetas e sorrisos. Outro motivo é o teor de meus escritos. Sei que no início do ano, no primeiro texto, prometi que compartilharia mais material magistico por aqui e até o fiz em uma ou outra situação. Os grandes eventos sempre ficam registrados de uma forma muito pessoal para mim já que eles sempre merecem palavras a respeito. Mas, mesm

O Rito de ABRALAS

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- QUE SE FAÇA LUZ! e a Luz foi feita e conforme as emanações, deram-se as manifestações. e a Luz foi dada ao Homem e o Homem se fez carne e a carne animou o inerte e conferiu poder ao inédito. moldou-se o denso e o sutil e corporoficou-se o inimaginável e a pluralidade foi contemplada e o Inefável foi definido. A Chave Absoluta foi dada ao Homem e eis que todas as portas se escancararam!  Tudo se dobra ante a Vontade cheia de Propósito! Tudo se manifesta Tudo se conclui A Consecução Última, o sonho distante de quem aprendeu a sonhar. Mas não te enganes: nada termina! não por agora! Há trabalho a ser feito! Há tarefas de toda espécie! Há ainda tanto o que ser visto... LEVANTA-TE COMO O DEUS QUE ÉS ABRALAS! LEVANTA-TE E ELEVA-TE! Tu, agora, és uma divindade e como Deus, CELEBRA! Honra aqueles que te buscam e alegra-te junto aos que te amam! Sonha com quem sabe sonhar e desperta como os desvelados! Devota-te aos teus devotos e resiste à profanação e encerra todo vínculo depreciativo e que

O Leite de Nuit

Uiva-Me feito o lobo à Lua e devota-Me desejos pele nua e ensejo evoca-Me ao incenso raro exalta-Me o faro e o tato oferta-Me tudo em  prato de prata gemido e murmuro Babalon inata! derrama-Me vinho puro  e lava-Me com o rubor enche Minha taça com o êxtase de tua face livre de pudor e toma tu mesma um gole de deleite! ordenha o escuro e verte este mel em conjuro único! Urro! e em sussurro  adora o Meu nome aos altos.

O Eu é o Outro

Delineamo-nos pelas perspectivas dos demais. Alteridade. Há muito o que aprender consigo mesmo, mas o processo é mais interessante quando se escuta o que se diz em público do que quando se fala para dentro.