Excessos



Dos homens, prefiro aos de coração, pois levitam. Andam por sobre as palavras, abstratos que são.
Dos deuses, os mais expressivos, os silenciosos, pois que incompreensíveis à inquietude ainda são os mais acessíveis.
Dos animais, os répteis, por que rastejam por natureza e não por preguiça.
Das sombras, as mais escuras, que de tão densas testemunham a claridade, se anulam nos contornos, e zelam pelo além.
Quanto aos mortos, prefiro aos resignados: esse mundo já tem fantasmas demais.

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