Costelas XI
Verde-absinto
Absoluto insolúvel
Mesmo amarga, ama-me:
Aos tragos de abstenção!
O avesso absorto
Mero reflexo-convexo
Dos aros e dos ares
Um morto por troca de olhares
Sou porto de destinos desconexos
Olho por olho
E a divina discrição.
Os sinos se dobram,
As sinas se cobram,
Amante-Talião
Investidas morrem nas lentes
Um peso, uma medida
Dente por dente
Boca mordida
O silêncio é transparente.
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