Quiromante
Analiso as
minhas mãos como quem recém encarnou.
Em meio ao
macio, sulcos de histórias
rios que me
conduzem além do agora
ramificações
& modificações
a deságua
em longos dedos
e os nós
atados,
sujos de
tinta.
Eu tenho no
corpo marcado vestígios de todas as cores que usei.
De cada
quadro um rastro
eis-me
alabastro ao Belo!
sagrado
& sujo
nu composto.
Do intento,
o ingênuo
o efeito é
causa nova,
arte vestal.
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