Espirro
Te vi a
poesia.
Mentira, sabe
como são os escritores... Não foi tão abrupto.
A gente
conversava [/automático] e eu me indagava, distante das banalidades, se merecia
tanto; não merecia.
Então te
escrevo essa prosa que é pra saldar meu débito poético, posto que não te fiz
musa e nem foda, com todo o respeito.
Mais fácil
excitar velho murcho do que inspirar autor desinteressado. Maracujá azedo, nem
com açúcar de vizinho. E, é claro, antiquado tanto como me convém, torno-me
cafajeste em seus lábios, após a leitura maldosa. Mas não tem maldade, é só um
desencanto rotineiro.
Às vezes eu
me engano feio...
Sensacional Rodrigo!
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