Costelas X
Nulos ou brancos
dias
Às vezes a
azia pós-estímulo chulo
Às vezes, mea-culpa, companhia azeda
Vereda
tardia, rumo ao segundo casulo:
Aos meus
olhos moedas; e vistam-me com seda.
A vida se
arremeda, mas alterna a voz
Ao espelho
consulto a tenra queda de silhueta
Das brevidades
que nos reservam o tocar das trombetas
Os conselhos
das avós,
Em forma de
historietas.
De
borboleta à mariposa, poso à morte que nos serve
Pouso leve,
trava a sorte e encaminha com sutileza
Da beleza
da consorte às tristezas de esposa
Enfim, a livre
prosa
E as rosas
que se deve.
À
posteridade lego a família
Eis a
herança: tal Mãe como Filha
Saudade não
é sossego
É o
desapego o fruto da abastança
E é esta a dança
à qual me entrego.
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