A metáfora da Escultura

Todos somos blocos de gesso a serem moldados. Cada um possui um volume diferente, disforme e único, e espera-se que sejamos nós os artesãos, apesar de que muitas vezes nos eximamos desta responsabilidade...
Mas se nos dispomos a lapidarmo-nos, depois de muito, chega-se à uma forma universal. Digamos, para fins didáticos, que uma mini-esfera nos aguarde por dentro de toda essa "carapaça cultural". Essa esfera é uniforme e contém apenas algumas regências que pautam as relações de si com o que se cerca e fora dela tudo mais é relevante e desnecessário.
As "grades culturais", relativizadas, revelam a potencialidade pura e dão condições de espreitar um padrão pelo qual as coisas se desdobram.
Ironicamente, a esfera pode ser comparada aos "dez mandamentos divinos".
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Se relativizarmos a metáfora: não há molde de gesso, não há forma geométrica e não há grades. A lapidação e as regências são indiscutíveis

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