quando “reforma” refere-se à aposentadoria Manipulo tuas alamedas: antecipo outonos & deponho teus jardins babilônicos. Folhas esvaem-se & a vizinhança receptiva distanciou-se sutil. Os ventos frios cuidam do uivo que enchem-lhe os ouvidos, pois o bairro soa amordaçado. Teus verbetes já não lhe são familiares, tampouco o caminho usual. Rondas num, já, labirinto. Sois temor, sem qualquer alívio em mapas, consultas vãs! Tens a ti na desesperança tardia, mas desperta, de não te conheceres e, portanto, perdurará insondável até que te permitas! Cercado em ti podes ver as sombras que se alongam num ocaso demorado, e saber-te em uma rua sem saída é incitar tua grandeza, porém tua salvaguarda covarde, que vem restaurar-lhe a ficção para que te apóies em quimeras fantásticas: -Isto é questão de experiência, pois compare nossas idades! São com estas pretenções levianas com que ludibrias tua própria consciência! Apega-te à tua abstração neurótica e busca sustentar uma i