Con'templ'ação
O acesso restrito configura-se por uma questão de
necessidade: há tanto para ser discutido à sós que o roubo da intimidade é um
pecado.
A sincronia se dá por meio de um código mas, mais do que
apenas garantir passagem, este pressupõe um alinhamento conceitual:
Portas abertas, ESCANCARADAS!
A casa reluz & irradia caminhos.
Sobre tudo pode ser dito tudo,
sobretudo, que é UNO.
Concepções conciliam-se no
claro: o lar repousa, iluminado.
Adiante-se!
Uma moeda que lhe valeu mais do que sua inscrição! A
discrição com que se porta é a discrição com a qual a porta: metida em
segredos, no sigilo que ela encerra. E desdobra portas, por ser chave.
Perante as trilhas familiares
a tranquilidade impera.
O horizonte ao alcance de tuas
mãos: moedas!
O universo não se curva ao
ouro, mas ao toque;
Perceber já é estar em
contato.
Guarda-corpos que nos mantém acá: em comunhão. A livre
transposição de véis & o abandono da inconveniência! O inoportuno também se
mostra grato em sua ineficácia em interferir: todos servem ao ritmo.
Tens a ti, por ter-te aqui
& ao mundo por ter-te aí.
Desfruta o prato que te é
servido, pois só te é servida a tua vontade.
Vens & vais!
A casa abriga-nos em seu
ventre e murmurra-nos constantemente:
“Alegro-me que tenham chegado!”
Saudar é saudável.
Já começou, que não termine nunca.
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