Definitivamente estamos vivendo tempos estranhos. E eu me pego refletindo como eu me sinto sobre isso. Por que, ao mesmo tempo em que eu não temo o futuro, eu ressinto a perda do passado. Acho que há essa espécie de pesar que é mais do que mero saudosismo, é um certo amargor de não poder ver a geração futura desfrutando de possibilidades que antes eram abundantes e que estão sendo enterradas, sem que novas alternativas válidas se apresentem. Isso, a meu ver, claro. Eu não sou um pessimista, longe disso. Eu tenho, sim, uma visão bastante crítica da realidade e costumo antever os conflitos, mas em geral eu também me nutro de encanto e vejo a beleza do porvir. Mas tem sido difícil enxergar a beleza num futuro que mais parece distópico. E, como eu disse, eu não tenho medo. Não por mim, e nem pelos meus. Eu me sinto privilegiado pela sabedoria que me permite a correta condução da vida em quaisquer circunstâncias. Privilegiado por estar cercado de gente assim, que dialoga e...
Sempre surpreendendo =)
ResponderExcluirMe atrevo até a dizer que foi o melhor "parabéns" que já recebi. E como presente, tuas palavras. Sempre coesas e firmes e contraditoriamente, leves, bonitas de se ler em voz alta.
Obrigada pelos versos, significam mais do que você imagina.
Beijo!