Definitivamente estamos vivendo tempos estranhos. E eu me pego refletindo como eu me sinto sobre isso. Por que, ao mesmo tempo em que eu não temo o futuro, eu ressinto a perda do passado. Acho que há essa espécie de pesar que é mais do que mero saudosismo, é um certo amargor de não poder ver a geração futura desfrutando de possibilidades que antes eram abundantes e que estão sendo enterradas, sem que novas alternativas válidas se apresentem. Isso, a meu ver, claro. Eu não sou um pessimista, longe disso. Eu tenho, sim, uma visão bastante crítica da realidade e costumo antever os conflitos, mas em geral eu também me nutro de encanto e vejo a beleza do porvir. Mas tem sido difícil enxergar a beleza num futuro que mais parece distópico. E, como eu disse, eu não tenho medo. Não por mim, e nem pelos meus. Eu me sinto privilegiado pela sabedoria que me permite a correta condução da vida em quaisquer circunstâncias. Privilegiado por estar cercado de gente assim, que dialoga e...
que foda isso, garoto!
ResponderExcluirÓtimo texto, bem pensado, bem escrito. Escolheu bem as palavras.
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