Espetáculo de variedades
Agarrava-se à pilastra indo contra a correnteza. Eu, encostado na parede, recompondo-me, não conseguia desgrudar meus olhos dos dela. Parecia a gravidade a nos atrair, cupidos a nos empurrar, ou mesmo a própria discórdia: que ela estava acompanhada.
Olhos que se procuram mutuamente, bocas que se completam feito peças de quebra-cabeça perdidas na sala extensa, talvez imãs separados pelas mãos de uma criança e talvez esta fosse o destino.
Mantivemo-nos distantes. A troca de palavras foi inevitável: precisávamos testar-nos; precisávamos provarmo-nos. Mas talvez o gosto fosse insaciável, como foi.
E na manhã seguinte escrevo estes versos. Com uma vaga esperança das mãos do destino ter nos soltados por aí, rua afora. Quem sabe?
Olhos que se procuram mutuamente, bocas que se completam feito peças de quebra-cabeça perdidas na sala extensa, talvez imãs separados pelas mãos de uma criança e talvez esta fosse o destino.
Mantivemo-nos distantes. A troca de palavras foi inevitável: precisávamos testar-nos; precisávamos provarmo-nos. Mas talvez o gosto fosse insaciável, como foi.
E na manhã seguinte escrevo estes versos. Com uma vaga esperança das mãos do destino ter nos soltados por aí, rua afora. Quem sabe?
Cenas de um cotidiano...!
ResponderExcluirMuito bom!
Perfeito!
ResponderExcluirAs vezes as palavras que a gente procura na nossa mente está na boca de outra pessoa!
Um abraço!
Palavras do "dia seguinte"...
ResponderExcluirObviamente doces. Doces.
Muito bom!