Manifesto
Solúvel, no
entanto íntegro: sou substância volátil.
Sou o
universo em flor, a se abrir e abrir e abrir - sou o abismo sem fundo.
Veneno aos
que se embriagam do comum e levitam, e se cercam, se têm seguros: sou a
insegurança.
A peça de
teatro que nunca se repete, a peça que nunca sai de cartaz. Sou o improviso e o
sorriso da plateia, provocado.
Sou o
manifesto: espontâneo da boca de um. Um, qualquer.
Mas se sou
linhas, versos, tenho lá minhas partes ilegíveis. Se chego a ser melodia, se
chego a tocar seus ouvidos, sou um sopro mais demorado...
Sou as
reticências que seus olhos exclamam, o silêncio que permanece quando tudo mais
se encerra.
Bravo!
ResponderExcluirés algo muito interessante, então, eu diria...
ResponderExcluirSe mal entendi bem:
ResponderExcluirés estrelinha da entrelinha
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirViu a lua ontem lá pelas oito?
ResponderExcluirNão tem nada a ver com o comentário acima, pensei em te perguntar assim que a vi.
Porra que do caralho!
ResponderExcluirEsse é a Essência do que sou, ainda hoje!
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