Habitual
Eu sou suas
unhas ruídas e o arrependimento ao olhar o esmalte colorido.
Sou toda a
ansiedade pelo dia de amanhã, a indecisão da roupa e o relógio implacável.
Sou essas
pupilas cheias, transbordantes, que querem se derramar sobre ponteiros para que
se deitem mais rápido.
Sou a última,
penúltima, antepenúltima... Sou as páginas do seu caderno rabiscado na
madrugada.
Sou bocejo e
a incapacidade de dormir. Sou insônia e serei olheiras.
Sou eu quem
atende o telefone às quatro, quatro e meia da manhã...
Do outro lado
da linha só há o respirar. O velho timbre do desespero.
"Sou as páginas do seu caderno rabiscado na madrugada.
ResponderExcluirSou bocejo e a incapacidade de dormir.
Sou insônia e serei olheiras."
Bem, tu poderia parar de me descrever? hahaha
Cá estou nesse exato momento, rabiscando caderno, incapacitada de dormir e claro com olheiras lindas.
Gostando desse tempo estranõ, confesso.
Nú! Eu sempre falo isso pra você quando eu gosto dos textos, mas esse foi O MAIS perfeito! Consegui me ver perfeitamente nele. *-*
ResponderExcluir''Sou bocejo e a incapacidade de dormir.
Sou insônia e serei olheiras.
Enfim, eu sou o que atende o telefone as quatro, quatro e meia da manhã.
E, do outro lado da linha, tudo que escuto é uma respiração que soa o timbre do desespero.''
Cara sou eu aahahaha..li os comentários anteriores e eles dizem o mesmo, mas sério, sinceramente, minha ansiedade chega fácil a esses extremos.
ResponderExcluirTexto muito bom.
Beijos
não, não. sou eu! hahaha
ResponderExcluiro remetente e o destinatário.
ok, posso ser a respiração que soa o timbre do desespero?
ResponderExcluirisso é muito eu!