A gente chega no fim do ano, olha pra trás, e tem dificuldade de entender quanta coisa aconteceu. Isso vai ser cada vez mais comum. O volume de informações que a gente vem consumindo nos transporta para uma dimensão além do tempo, que faz com que a organização dos eventos internos se confundam com o emaranhado de emoções que nos são instigadas cotidianamente. Essa onda crescente de burnouts e os acessos de pânico, bem como a insônia e a ansiedade, tem relação direta com a nossa precária gerência de economia mental, Uma ignorância aguda acerca das nossas reais necessidades internas, e a carência de ferramentas que nos permitam a apaziguar as consequências de nossos hábitos e, claro, reconhecer sua nocividade e então altera-los. No meio de toda bagunça, ninguém sai incólume. Mas o praticante de registros sistemáticos tem uma linha do tempo particular. Em que ele é o editor, e posteriormente o leitor. Nesse último programa do ano eu venho com uma dica: façam fichamento de se