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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

KALLISTI

Um dia disseram a Narciso que ele tinha um cheiro próprio, inebriante. Encantado com o elogio, ele estranhou: tínhamos cheiro? Sim, todos temos cheiro, mas o dele era tremendamente maravilhoso. Que era uma pena que ele não sentisse seu próprio perfume: sublime! E que a tragédia da vida fosse essa: não poder sentir-se por inteiro.  Que essa incompletude era terrível, mas que para Narciso devia ser pior! Que se ele pudesse, algum dia, da forma como fosse, que prova-se a si! Mas vaidade exaltada é feito punhal, se perde aos veios da carne; Quando já não bastam espelhos, contorcem-se os reflexos agoniados À Narciso faltaram sentidos para se exprimir.

Disparidades

Ante o meu reflexo ao espelho: Prefiro ser-me A sê-lo.

Do Não-julgamento, da humildade & da preservação da fé nos demais.

Quanto mais se conhece a si mesmo, mas se conhece aos demais. Porém é mister lembrar que não se deve olhar aos outros com os olhos que se olha a si próprio: é bom ignorar a ignorância alheia.

Caminhemos

Quando eu tomei a decisão de resolver, aqui & agora, tudo o que havia para ser resolvido desde o Caos Primordial por toda a imensidão dos tempos eu não sabia que seriam tantas as ocorrências paralelas que viriam à tona - e ainda hão de vir! Porém, nenhum arrependimento. Essas ressalvas não combinam comigo.  Caminhemos.