- É generoso comigo aquele que me tem como suficiente? Ou seria o exigente quem me presenteia com sua estima? - Depende. Você corresponde à expectativas ou atua com Amor? - Se eu digo que amo, quando amo, correspondo, não? - E quando apenas corresponde? Também ama? - Há amor comedido? - De parco e de porco, porque as palavras permitem. Mas, quanto de compaixão há na complacência? - Daqueles, se me têm um abastado, basto e ponto. E se sou quase, que assim seja. Continuo nunca sendo. Morno, médio, morto. Ao ponto? - Já tanto fez. - Mas se me têm mero agrado, estes outros poucos, raros, nem me têm. Haja Amor, ou gente aquém. Eis sua lei de mínimo. - Um grande homem começa sua trajetória quando chega em um ponto onde nenhum outro chegou. Além do amém dos demais. Para tanto, Amor é imprescindível. Não por que sua obra seja devocional à humanidade, mas por que será devotada à si mesmo. E só se atinge a sinceridade de impactar-se, só se emociona consigo próprio, quando se arrisca a amar-