Costelas VIII
Previ o céu escuro De futuro vivo só Às vezes lá, às vezes cá Há esse muro, Às vezes dó. Ao Zé concedo voz Desembargo sem encargo Desato nós, resgato fé Degusto meu café Amargo Sorrio muda enternecida Ainda linda a vida aguda Querida e absurda, bem-vinda! Como a mais miúda muda À qualquer Buda jardineiro. Cultivo adjetivos como flores Aos filhos de mil amores opressivos Ofereço cores, dores amenizo "Juízo!", clamo como mãe Vai-te, céu escuro depressivo!