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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Rastros

Disse-me impulsiva. Quisera eu sê-lo. E da forma como veio, sutil! Como uma frase que termina em reticências; um suspiro prolongado, de quem anseia & se permite ir além. Há quanto fugiste de mim o deslumbro que faz-me eufórico neste instante? Espontaneidade que se fora e retorna na composição! Indícios do contágio! Se refaço meus últimos caminhos posso procurar os vestígios do sorriso que me deras, sem nem se dar conta!

Linhas que se sustentam

aos personagens da rotina, passantes & demais abdicados. A arrogância da convicção: Uma poesia de versos autônomos! Para cada frase, um patrôno; Para cada passante, imaginação! Íntegro, mesmo em lacunas! Pontes compostas num improviso Na transposição surge o sorriso Flexibilidade em cada coluna! Mas convicção é ingenuidade Toda obra se resume em esperança O automatismo dos passos de dança O despertar perdeu sua naturalidade. O sentir aguarda a permissão do despertador Em toque, ousado, da atenção: um rapto! Palavras curtas, de grande impacto Já não é mais rotina: tem amor.

Almaquista

Alma que está Alma que está Alma que está acordada Alma que está acordada, aqui está. Alma aqui, está acordada! Almaquista! - Do alquimista ao almaquista: transmutação da alma.

Silêncio

O crente que mais converte é aquele que deixa transparecer a sua paz de espírito.