Diálogo entre um Fabricante de Sonhos e um garoto comum - É o que você quer? - Sim. - Eu posso lhe conceder qualquer coisa. Aliás, você sabe com o quê está lidando. - Eu sei o que eu quero, tenho certeza. - Pois bem. Mas isso iria lhe custar... algumas lembranças... - Lembranças? - É, histórias... Você não precisa delas. Apenas gente velha precisa de memória pra poder se situar no presente. Estes que ressuscitam passados, apoiados num vigor que já não existe. Você é jovem, possui anseios! Tem todo este instante infindável com o qual lidar sem ficar se limitando com causos. Lide com a possibilidade da vitória, ao invés de fatos vencidos. Que tal? - Mas e os momentos que me alegram quando nada do presente pode fazê-lo? E a forma como eu me associo à realidade? Todo o meu contexto, minha formação! Não sei... Eu gostaria de me lembrar de algum passado... - Mas por que?! A espontaneidade é o desdobrar do agora e é neste tempo em que tudo é possível! Se apegar à qua