tempo estraño

Não tem como desfrutar de encantamento se você esta trilhando um caminho que não é seu. Só se encanta com o mundo quem é capaz de percebê-lo pelos próprios olhos, e não os de outrem.

Num adianta eu te dar moral e me dispor a um rolê, tu num tem aura pra me trombar A gente vai marcar e tu vai ter uma série de imprevistos, eu vou falar que avisei e tu vai achar que é marra e pá  Chega depois com mil perdões dizendo que não conseguiu colar pq as coisas não tavam conspirando e o clima tava estranho É lógico, esse é o teu clima, mano. Você é assim. Só que só se dá conta no contraste com a minha energia. Aquela parada de ser refletor e etc, tá ligado?

Algumas considerações sobre o futuro:  As fantasias vão continuar, mas agora sem raizes sólidas para as alimentar, elas vão ceder mais e mais e se tornarão diáfanas e permeáveis, a ponto de se duvidar que algum dia foram verdade. Talvez se dê conta de que boa parte do poder pessoal que julgava ter conquistado era sustentado por acessos indiretos e empréstimos de Egregoras das quais não faz parte legitimamente. Pode vir a buscar tal legitimidade, mas o caminho lhe desencorajará por que entenderá o que lhe diz respeito e o que não. Logo vai perceber que a sua esfera de influência é menor do que havia suposto e que o trabalho idealizado é muito mais árduo na prática. Vai perceber que ainda não tem os fundamentos para utilizar o que jugou ser de domino público, e a inaptidão poderá cobrar um preço caro. Pode ser que demore para entender esse fenômeno, e esse será um grande problema. 1 - Se for teimoso, vai descer numa espiral de autopiedade, buscando justificar as próprias consecuções,...

O Nome caracteriza o ser. Mais do que um adereço, é parte da assinatura daquela inteligência. O Nome evoca a Essência do que quer que seja chamado.  Os deuses, por muito tempo, vêm tendo os seus nomes diluídos nas várias narrativas  mitológicas, que foram perdendo sua função litúrgica e se tornando uma espécie de produto cultural. Essa transformação do texto o torna mais acessível, mas também mais raso.  O Nome perde poder por não mais evocar no outro a integralidade de sua representação. O outro, em sua limitação de  compreensão, conspurca a narrativa e lhe transfere sua limitação. O nome público, portanto, perde sua função de tradução da Essência. Mas a Essência ainda existe.  Queria pensar: é os deuses privados? Aqueles que texto algum jamais descreveu? Aqueles cujo contato se dá somente pelos indicados? Por quem, de fato, possui Sabedoria para lhes compreender a Essência? O que esses nomes evocam? E será que precisamos ir tão longe assim? O que os ...