Às vezes o papel e a tela são espelhos. Outras vezes são portais para profundidades abissais de nós mesmos. Quando nos deparamos com o nosso inédito e conseguimos de fato assimila-lo -pois há esse perigo-, reunimos fragmentos de quem Somos que nunca nem nos tínhamos. Talvez, assim, supuséssemos sermos menos que Somos em totalidade. Talvez, assim, sonharíamos Ser e transcender o sonho em si.