Quando tudo é urgente, simultaneamente tudo é desnecessário, por que uma vez que as coisas podem assumir toda a importância do mundo quando estão em foco, no momento seguinte à saciedade elas já são inúteis novamente. Nesse ciclo as prioridades se desgastam e as virtudes se viciam, e tudo é ordinário e, assim, desinteressante. E nós, também, por não nos interessarmos por mais nada, nos tornamos desinteressantes: sem hobbies, sem rituais, sem vigor. Automáticos.