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Mostrando postagens de maio, 2018

Carícias

O fogo não morde, lambe.

Reorganização de Crenças Limitantes

Eu decidi assumir todos os desafios que a vida me propõe, e tem sido mais do que gratificante. Nem sempre foi assim. Eu fui assombrado por muito tempo pelo medo de errar, de ser insuficiente ou de ficar insatisfeito com as minha performances. Eu precisava de uma segurança plena de que tudo estaria sob o meu controle, de que cada detalhe daquilo que eu executasse estaria conforme eu havia planejado. Mas não é assim que a vida funciona: tomar o completo controle de uma situação é dedicar uma quantia incontável de tempo e de energia para que um processo não seja orgânico e é por isso que meus projetos se interrompiam pela metade: tanto tempo investido em detalhes, nada sobrava para a materialização do essencial. Eu abandonei a necessidade de controle. Eu entendi, enfim, que a organicidade da vida reestrutura cada um dos fluxos que nos cercam de uma maneira tão sublime que o melhor preparo ao qual devemos nos dedicar é justamente o de lidar com o imprevisível com a naturalidade que o uni

Poesia como Instrumento de Libertação

Dos códigos, o mais improvável é a poesia: exige a dedicação de se interpretar cada palavra entalhada, mas sem a devida sensibilidade não se vai além do texto. Toda a realidade é composta de inúmeras camadas e é justamente a compreensão de sua Beleza que nos permite alcançar suas dimensões mais profundas. Essa sensibilidade que tratamos aqui é a mesma advinda dos êxtases mais sublimes. Assim, o iluminado está mais para a delicadeza de uma flor que inspira o silêncio e a admiração do que para uma claridade que ofusca os olhos e confunde a ignorância. De certo, o que ofusca os olhos é a própria flor: quem não a puder apreciar acaba por se embasbacar com aqueles que o sabem. É esse o mal da ignorância: a eterna permanência.

Diâmetros da Maçã

Na mesa da professora é prestígio, no meio do banquete é discórdia.