Para saber qual o lado certo é preciso traçar uma linha e definir bem os polos. Para saber qual o lado certo, às vezes, é preciso cruzar a linha e transitar. Para saber qual o lado certo, é preciso querer confrontar o conveniente e eleger a ética como prioridade. Tudo isso toma tempo e esforço ativo. É por isso que existe uma moral ordinária, que é compulsória e cultural - e, portanto, rasa e mal refletida -, que se corrompe ante as conveniências das decisões pessoais. Entretanto há a guiança, que é o cuidado de quem veio antes, bem refletiu, e elegeu seus predecessores como legado de sua moral aprimorada. Quem tem quem cuide, tem certo e errado muito claros. Quem não tem, inventa e aumenta os pontos.