Uma virtude, quando consolidada, não cede a nenhum vício. Mas um vício, mesmo que milenar, sempre ansiará pela sua transformação. A inércia perante os convites da Essência geram frustração & decepção consigo. As crises existenciais advém do sentimento de incapacidade de assimilar & atender às necessidades internas. O indivíduo que não comunga de sua própria elaboração pode sentir-se exilado de Si - e esse é o ápice do não-pertencimento & da desconexão. Participar do seu próprio Conselho Interno. Ser proativo em relação às suas demandas. Escutar a voz da Essência & e a amplificar. Dueto de Si. Até que se torne um. E que dê conta de o ser, integralmente.
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Conceituar-se
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Conceituar-se: descrever em palavras o que se É; elencar as forças que te animam; listar virtudes, valores, objetivos & vontades; definir propósito & suas missões - grandes & pequenas; rascunhar suas sombras & limites, e as formas de se lidar com eles; compreender-se simbolicamente; compreender-se integralmente.
Como ajustar a sua Consciência e melhor usufruir dos recursos cotidianos
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“A consciência é a única realidade. Tal como uma tela onde se projeta umas imagens no cinema. Mas enquanto as imagens são projetadas, a tela se torna invisível. Ao suspender a projeção, a tela tornar-se-á visível. A consciência é a tela sobre a qual todas as cenas vêm e vão. A tela é o real. As imagens ou figuras são meras sombras nela projetadas.” - Ramana Maharishi As imagens são os experiências que nos acometem. Mas ser acometido não é vivenciar. Há quem viva uma vida passiva e a deixe passar… Há quem viva uma vida hiperativa e nem sequer consiga integrar em si a quantidade de experiências pelas quais passa… Há quem veja em um livro mais um fragmento de conhecimento que se coleciona, e há quem enxergue, naquelas mesmas linhas, a chave para a sua transcendência que esteve há tanto buscando. Há quem veja nun encontro com os seus familiares o receio, a insegurança e o não-pertencimento. E esse mesmo alguém pode ver esse mesmo evento com esperança, júbilo e realização em circunstâncias ...
Do Certo, do Errado e do Cuidado
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Para saber qual o lado certo é preciso traçar uma linha e definir bem os polos. Para saber qual o lado certo, às vezes, é preciso cruzar a linha e transitar. Para saber qual o lado certo, é preciso querer confrontar o conveniente e eleger a ética como prioridade. Tudo isso toma tempo e esforço ativo. É por isso que existe uma moral ordinária, que é compulsória e cultural - e, portanto, rasa e mal refletida -, que se corrompe ante as conveniências das decisões pessoais. Entretanto há a guiança, que é o cuidado de quem veio antes, bem refletiu, e elegeu seus predecessores como legado de sua moral aprimorada. Quem tem quem cuide, tem certo e errado muito claros. Quem não tem, inventa e aumenta os pontos.
Montanhas
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Sabe aquela metáfora sobre você apontar para o cume de uma montanha e as pessoas olharem para a ponta do seu dedo? Pois é, isso não existe. Ninguém tá nem aí para o seu dedo. Mas ninguém tá nem aí para a montanha também… Ninguém nem gosta de metáforas. As pessoas nem prestam atenção. Você pode apontar, mas os olhos delas vão estar voltados para baixo, para a tela do celular. Você pode gritar, mas ninguém quer mais saber de montanhas, de metáforas ou de apontamentos. A atenção está em outro lugar, longe do aqui e do agora.
Amor, Temor & o Delineamento do Sagrado
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O Deus de Terror da tradição judaico-cristã nos soa antinatural e pouco apelativo. “Por que eu cultuaria uma divindade da qual eu tenho medo? Por masoquismo? Por algum sentimento de culpa intrínseco? Ou qualquer necessidade de compensação da vida?” Bem, é impossível ignorar todos os registros emocionais que as religiões trazem consigo. Há um traço psíquico muito característico que os seguidores de cada vertente religiosa herdam e cunham em si. O estado de consciência que os cultos provocam vão criando uma mácula psicofísica que agrupam os fiéis em rebanhos muito típicos. Mas, para aqueles que enxergam para além da religião e passam pelo processo extático do misticismo, entende-se o atributo do terror: contemplar o inefável é ATERRADOR. Confrontar o infinito provoca no mínimo o medo, mas costuma resultar em loucura. A incapacidade de traduzir intelectualmente e sensorialmente aquilo que transcende todos os parâmetros prévios, e que não pode ser categorizado de nenhuma maneira, é uma exp...